Estudo feito por pesquisadores do Laboratório de Bioinformática e Neurogenética (LaBiN) do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUR) confirmou que o consumo de etanol (EtOH), componente das bebidas alcoólicas, durante a gravidez pode comprometer o neurodesenvolvimento do feto.
O álcool consumido por gestantes pode provocar o Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF), normalmente, confundido com o autismo (especialmente em crianças pequenas). O TEAF inclui:
- Deficiências físicas, mentais e comportamentais.
De acordo com os resultados, o àlcool altera a organização da estrutura responsável por compactar o DNA e prejudica o desenvolvimento da formação de redes neurais durante o desenvolvimento cerebral do bebê.
A exposição ao àlcool afeta negativamente tanto a formação quanto a atividade dessas redes.
Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o percentual de mulheres que consomem bebidas alcoólicas excessivamente aumentou de 10,5% para 15,2%, entre 2010 e 2023.
Entre os homens, a taxa permaneceu estável, de 27% para 27,3%. No geral, o aumento foi de 18,1% para 20,8%.
“No caso de mulheres grávidas, os riscos associados ao álcool são ainda maiores, pois ainda não há dados que indiquem se há uma quantidade segura do consumo de álcool durante uma gestação”, destacam os pesquisadores.
*Com informações de Agência Brasil
