O lendário Beltrando Caribé foi um dinâmico empresário, empreendedor, nascido em 23 de fevereiro de 1907, em Belém do São Francisco, no estado de Pernambuco e, falecido em Januária, no Norte de Minas Gerais, em 15 de junho de 1996, aos 89 anos.
Em outubro de 1928, o primeiro contato de Beltrando com Januária se deu em uma viagem que seguia para o estado de São Paulo.
Ele percebeu o grande potencial econômico e social da região, e em 6 de janeiro de 1930, dia dos Santos Reis, mudou-se para Januária e estabeleceu residência fixa.
Desde então, Caribé foi protagonista de uma das maiores e mais alvissareira história de empreendedorismo e filantropismo da cidade e região do Vale Alto e Médio do São Francisco.

Entre os diversos feitos, ele fundou o conglomerado “Indústria e Comércio Caribé”, um grande gerador de empregos, diretos e indiretos, em Januária, dando sustento e dignidade para centenas de famílias e alcançando diversas gerações.
Integrado de forma ativa na sociedade januarense, Beltrando foi proprietário de uma loja de armarinhos, em em 1935, sendo eleito presidente da Associação Comercial, onde, entre os diversos feitos, realizou a construção da sede istrativa da entidade que por décadas funcionou também o tradicional Clube dos 40.

Em 1938, foi a vez do primeiro Curtume de beneficiamento de couro.
Já em 1947 , abriu o Comércio e Indústria Caribé e, neste mesmo ano iniciou a produção da tradicional Cachaça Caribé, sinônimo de aguardente de qualidade e produto de exportação, geradora de divisas econômicas para o município.

Em 1973, a inauguração do Supermercado Caribé, o primeiro do gênero na cidade, e a principal marca de sua progressista carreira empresarial.
Em Januária, Beltrando Caribé formou família que, junto ao patriarca, prosperou evoluindo a cada geração.
Homem honrado e de princípios solidários, o empresário dinâmico teve participação marcante em ações de apoios e amparos às camadas mais carentes da sociedade.
Sempre disposto em ajudar o próximo, esteve à frente do seu tempo, deixou um grande legado, e conquistou a marca histórica de um legítimo cidadão januarense.
