Combate ao Aedes Aegypti: presença do mosquito diminui, mas continua alta em Montes Claros

Foi realizado pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, entre os dias 18 e 22 de outubro, a terceira pesquisa LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) do ano de 2021. O gráfico indicou um índice de 4,2%, ou seja, de cada 1.000 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da […]

Foi realizado pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, entre os dias 18 e 22 de outubro, a terceira pesquisa LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) do ano de 2021. O gráfico indicou um índice de 4,2%, ou seja, de cada 1.000 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, 42 apresentaram criadouros do mosquito transmissor da dengue, do zica vírus e da chikungunya.

De acordo com o município, o resultado foi muito melhor do que o apurado no último LIRAa, realizado em março e que trouxe um índice de 11,4% de infestação. Ainda assim, é uma situação que exige cuidados, já que, segundo os critérios do Ministério da Saúde, qualquer índice superior a de 3,9% é considerado de alto risco de disseminação de doenças.

Segundo ainda o Zoonoses, os locais em que foram encontrados criadouros do Aedes aegypti com maior frequência foram os depósitos móveis, como vaso de plantas aquáticas, frascos com água, pratos de e para plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, reservatórios de climatizadores, objetos religiosos e pequenas fontes ornamentais, correspondendo a 41,3% do total; em seguida, vieram os depósitos ao nível do solo, como barris, tinas, tonéis, tambores, depósitos de barro, tanques, poços, cisternas e cacimbas, equivalendo a 33,9% dos criadouros; já os depósitos fixos, como tanques de alvenaria, depósitos em obras, piscinas, sanitários em desuso, caixas de agem, ralos, canaletas e peças arquitetônicas, foram 14,7% do total.


Vale destacar que, já que a maioria dos focos foram encontrados em residências (97,3%), a participação da população é imprescindível para conter o avanço do mosquito e, consequentemente, das doenças por ele transmitidas, principalmente a dengue.

 

RECOMENDAÇÕES

– Providenciar limpeza periódica (1 vez por semana) e vedação dos tambores, tanques, e qualquer outro tipo de reservatório a nível do solo, além de usar toda a água reservada em um período menor que o ciclo de reprodução (7 a 10 dias) do mosquito;

– Limpar periodicamente os ralos e caixas de agens, bem como providenciar nivelamento correto e usar telas quando necessário;

– Destinar o lixo para coleta pública;

– Escoar a água dos pratos de planta;

– Limpar e drenar calhas e lajes, principalmente em períodos que antecedem e durante as chuvas, se possível ajustando o nivelamento para proporcionar uma queda de água apropriada;

– Tratamento adequado em piscinas, mesmo que não estejam em uso;

– Limpar periodicamente lotes vagos, quintais de residências e dependências dos imóveis comerciais, indústrias e outros.

A população também pode colaborar denunciando focos do mosquito, através do telefone 2211-4400 ou do 0800 283 3330 (Disque Dengue).

 

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