Falhas em redes sociais agora poderão ser registrados na plataforma consumidor.gov

Todo mundo em algum momento da vida já ou por um estresse ao usar as redes sociais, seja a instabilidades, erros, conteúdo excluído sem justificativas, vazamento de dados ou até mesmo golpes via Facebook, WhatsApp ou Instagram. Por essas circunstâncias, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), divulgou que a partir de agora , todas as […]

Todo mundo em algum momento da vida já ou por um estresse ao usar as redes sociais, seja a instabilidades, erros, conteúdo excluído sem justificativas, vazamento de dados ou até mesmo golpes via Facebook, WhatsApp ou Instagram. Por essas circunstâncias, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), divulgou que a partir de agora , todas as queixas poderão ser registrados na plataforma consumidor.gov. A medida foi publicada nesta semana na portaria nº 12 de 2021.

De acordo com o levantamento feito pela Senacon, que é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as  queixas de usuários de redes sociais aumentaram 300% no período de janeiro a julho deste ano. Entre as principais reclamações estão o registro de perfis falsos utilizando dados pessoais, o compartilhamento de dados não autorizados e a cobrança por produtos e serviços não solicitados.

Segundo Lilian Brandão, diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, o usuário tem um prazo para registrar a solicitação.


“O consumidor a, confere o registro da empresa. Ele então faz a reclamação e a empresa tem um prazo de 30 dias para se manifestar. Esse canal é importante e traz uma taxa de resolução de conflitos de quase 80% dos casos”, explica.

Dados

Atualmente estima-se que existem 150 milhões de usuários de redes sociais no Brasil – o que equivale a 70% da população, as informações são da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Prejuízos

O Facebook, Instagram e o Whatsapp apresentaram na última semana, uma instabilidade de mais de 6 horas, o que inviabilizou diversos negócios, já que as plataformas são usadas como meio de operação de inúmeros usuários.

A Nasdaq – a bolsa de valores dedicada ao mercado de tecnologia – foi afetada pela falha, e as ações das gigantes das redes sociais chegaram a acumular perdas de US$ 50 bilhões.

Leila Santos
Jornalista graduada pela Funorte, Leila tem ampla experiência em comunicação, com atuação como editora-chefe, além de agens por TV, assessorias, agências de publicidade e marketing e jornais online. Atualmente, integra o Portal Webterra, unindo técnica, ética e compromisso na produção de conteúdos de qualidade. Leitora assídua e engajada em causas sociais, leva sensibilidade e responsabilidade ao seu trabalho.